Segundo a polícia, ‘snipers’ (atiradores furtivos) dispararam sobre 11 agentes das forças de segurança durante uma manifestação contra a violência policial sobre negros.

Além dos polícias, há um civil ferido, disseram as autoridades.

A polícia de Dallas informou ter já sob sua custódia alguns dos suspeitos de serem os autores dos disparos e que um homem, também alegadamente envolvido no ataque, está barricado num parque de estacionamento no centro da cidade.

Este homem, com quem a polícia já trocou tiros, disse aos negociadores que espalhou bombas no edifício onde se encontra e noutros locais de Dallas.

O chefe da polícia de Dallas, David Brown, disse aos jornalistas que o objectivo destes homens era “ferir ou matar o maior número possível de polícias” e que prepararam uma emboscada, tendo alguns dos agentes sido atingidos nas costas.

Um porta-voz da Casa Branca revelou entretanto que o Presidente norte-americano, Barack Obama, já foi informado sobre os acontecimentos de Dallas e que está a acompanhar a situação.

Obama está em Varsóvia, para participar na cimeira da NATO.

Por outro lado, as autoridades de aviação civil dos Estados Unidos decidiram restringir o espaço aéreo em torno da cidade de Dallas.

Milhares de pessoas manifestaram-se nas últimas horas nos EUA, em cidades como Nova Iorque, Los Angeles e Chicago, para protestar contra a violência policial sobre negros.

As manifestações surgiram após as mortes, registadas em vídeo, de dois homens afro-americanos às mãos da polícia. Philando Castile morreu na quarta-feira em Falcon Heights, no Estado de Minnesota, e Alton Sterling morreu na terça-feira, em Baton Rouge, no Estado de Luisiana.

Agência Lusa