Rogério Bacalhau exigiu “medidas urgentes” à administração da Docapesca, para corrigir a situação actual de degradação da Doca de Recreio de Faro, através de um ofício endereçado no dia 24 de Novembro àquela entidade, que, até ao momento, ainda não apresentou resposta.
“A degradação da Doca de Recreio está a tornar-se insustentável: o leito encontra-se assoreado e o cheiro é nauseabundo; os mosaicos de impermeabilização estão a cair; a água infiltra-se perigosamente no subsolo e a instabilidade está a provocar abatimentos nas ruas circundantes”, pode ler-se no ofício enviado pelo Presidente da Câmara de Faro.
“É uma situação indigna para quem nos visita e intolerável para todos os farenses – em particular as cerca de 500 famílias que são utentes da doca, por razões profissionais ou recreativas”, considera o município.
“Com o agravar da situação denunciada”, a autarquia farense quer esclarecer se a Docapesca tem um plano de trabalhos de manutenção para a Doca de Recreio a realizar durante o ano de 2017 e, se sim, que “trabalhos de manutenção” são esses e qual a sua “extensão”.
Rogério Bacalhau quer ainda saber quando é que a Docapesca pretende iniciar as operações e qual o prazo previsto para o seu término.