O início da obra na estrada de Alfandanga – Moncarapacho (EM 516-2) está dependente do Tribunal de Contas. Depois do pedido de esclarecimentos, que já obteve resposta, a autarquia está agora a aguardar nova decisão do tribunal para proceder à intervenção.
O presidente da Câmara de Olhão, António Miguel Pina, considera esta intervenção como “uma das maiores obras que vamos fazer nesta área” e o autarca espera “que os muitos utilizadores da via possam usufruir dela nas melhores condições”.
A obra, com um investimento total avaliado em 420 mil euros, engloba a repavimentação da estrada e a reparação de valetas para a recolha de pluviais.
Obra faz parte do Plano Anual de Requalificação
A intervenção está integrada no Plano Anual de Requalificação do Município, que disponibiliza um milhão de euros para este tipo de requalificações, e a estrada de Alfandanga – Moncarapacho é a próxima zona a ser melhorada depois das obras efectuadas na rede viária de Quelfes.
Com um investimento avaliado em 600 mil euros, Quelfes foi a primeira rede viária a ser alvo de intervenções. Para além da repavimentação, as obras envolveram também a criação de valetas marginais à via, a reformulação das passagens hidráulicas existentes e a criação de novas passagens em locais necessários.
Para António Miguel Pina, estas foram “empreitadas prioritárias” para dotar as artérias de “condições de circulação mais seguras, quer para os automóveis, quer para os próprios peões”.
A próxima intervenção a realizar, dentro do Plano Anual de Requalificação, está já a ser preparada pelo município e vai acontecer nas freguesias de Olhão e Pechão.
Muitas intervenções previstas para o concelho de Olhão
O presidente da Câmara de Olhão garantiu ao POSTAL que estão previstas muitas intervenções no município e destaca a EB1 Nº 5 de Olhão, que terá um investimento de dois milhões de euros; várias obras de saneamento básico, avaliadas em três milhões e meio de euros; e ainda algumas intervenções nas zonas de Bias e Cavacos.
Em declarações ao POSTAL, António Miguel Pina disse ser essencial a criação de boas condições nas estradas para uma melhor e mais fácil mobilidade dos seus utilizadores. O presidente acredita que estas intervenções são “fundamentais para a qualidade de vida de um concelho que tem cada vez mais habitantes e mais gente que nos visita”.
(Cátia Marcelino / Henrique Dias Freire)