A Guarda Nacional Republicana (GNR) anunciou que vai reforçar o patrulhamento terrestre no território continental até 31 de março para prevenir incêndios florestais.
A medida decorre do “agravamento do risco de incêndio florestal” previsto para os próximos dias, segundo um comunicado divulgado pela GNR.
A GNR pretende alertar a população residente junto a áreas florestais e agrícolas do continente para a proibição de realizar queimadas de sobrantes de explorações agrícolas e florestais, bem como de ações de gestão de combustível que recorram ao fogo.
A Guarda Nacional Republicana desaconselha ainda a população de “fumar, fazer lume ou fogueiras” e “fumigar ou desinfestar apiários sem fumigadores equipados com dispositivos de retenção de faúlhas”.
Além disso, recomenda a utilização de “tratores, máquinas e veículos pesados de transporte que possuam extintor, sistema de retenção de faúlhas ou faíscas e tapa-chamas nos tubos de escape ou chaminés”.
A ação de reforço de patrulhamento da GNR coloca em prática as medidas definidas pela Declaração da Situação de Alerta, assinada no dia 26 de março pelos ministros da Administração Interna e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.
Esta declaração determinou o “reforço de meios para operações de vigilância, fiscalização, patrulhamentos dissuasores de comportamentos de risco e de apoio geral às operações de proteção e socorro”.
As temperaturas acima do habitual para a época e o “acentuado aumento da intensidade do vento” são condições meteorológicas excecionais já atestadas pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) no aviso emitido à população a 25 de março.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) tinha já emitido a 25 de março um aviso à população sobre o agravamento do perigo de incêndio, devido à manutenção de temperaturas acima do habitual para a época e ao “acentuado aumento da intensidade do vento”. No mesmo aviso, A ANPC recomendou “a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação”, refere a Lusa.
(CM)