O Município de Faro já integra a Rede Solidária do Medicamento (Projeto Abem), uma iniciativa da Associação Dignitude. O protocolo que firmou esta adesão foi assinado a 18 de março, no salão nobre dos Paços do Município e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Faro, Rogério Bacalhau, da procuradora oficial da Associação Dignitude, Maria de Belém Roseira e de Carlos Baia, vereador com o pelouro do Desenvolvimento Social, para além de diversos parceiros que integram a rede social do concelho.
Com a assinatura deste protocolo, o município passa a integrar uma rede solidária que, em 2018, já contava com 105 concelhos aderentes, destes, apenas dois pertenciam ao Algarve (Aljezur e Albufeira), e tinha como beneficiários mais de 7.000 cidadãos e 3.815 famílias. Nesta conformidade, a autarquia “compromete-se a desenvolver esforços no sentido de divulgar, dinamizar e envolver a sociedade civil e tecido empresarial farense para atingir os objetivos do programa, assumindo, em cooperação com a Associação Dignitude, a angariação de fundos para a sua execução no concelho”, segundo nota de imprensa enviada ao POSTAL.
Problemas de acesso a medicamentos afetam 1 em cada 10 portugueses
A Rede Solidária do Medicamento procura dar resposta a problemas de acesso a medicamentos que afetam 1 em cada 10 portugueses. Esta iniciativa tem como objetivo garantir que todos os cidadãos possam adquirir os remédios comparticipados que lhes são prescritos, em particular os que se encontrem em situação de carência económica.
Para o desenvolvimento desta rede no Município de Faro, a Câmara Municipal irá assumir o valor de 100€ de comparticipação por cada beneficiário identificado, até um máximo de 10 mil euros anuais, sendo o restante valor suportado pelo “Programa Abem: Rede Solidária do Medicamento”. No entanto, consciente da importância desta ação e dos prejuízos que advêm para a sociedade pelo facto de as pessoas não seguirem a medicamentação que lhes é prescrita pelos médicos, a Câmara Municipal de Faro, através do seu presidente, Rogério Bacalhau, “não fecha a porta a que este apoio seja aumentado depois de atingido o valor definido e constatando-se a necessidade do seu reforço”.
A disponibilização deste instrumento insere-se na estratégia de desenvolvimento social seguida pela autarquia que, com este protocolo, vê reforçadas as respostas sociais junto da população mais vulnerável.
(AC/CM)