A greve dos motoristas instalou, em Portugal, uma crise de combustível que, por sua vez, provocou uma carência na acessibilidade aos transportes públicos. Posto isto, e piorando o cenário, os portugueses questionam: “Se não tiver combustível para ir trabalhar, a falta é justificada?”
“É evidente que é justificada”, avançou ao Público, José Abraão, dirigente da Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP), utilizando as escolas como exemplo. “Estamos extremamente preocupados já não é só a questão dos professores, mas com os alunos e com os funcionários.”
Quanto ao tipo de justificação, Joaquim Dionísio, advogado na área do Direito do Trabalho, explicou ao Expresso que, “a lei prevê que as ausências sejam justificadas se forem por motivos externos ao funcionário”.
“A ausência de transporte privado ou público entra no âmbito da falta justificada”, adiantou ao Público minutos após ter abastecido o seu carro na zona de Aveiras.
(ES/CM)