O Município de Albufeira, através da Comissão Municipal de Proteção Civil e Comissão Municipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios fez a entrega, na passada semana, de diversos equipamentos de primeira intervenção de incêndios à Associação de Caçadores e Pescadores do Concelho de Albufeira. Um “kit”, no valor de cerca de seis mil euros, que pode debelar a ocorrência de incêndios.
Foi na presença do comandante operacional distrital da Proteção Civil do Algarve, Vítor Vaz Pinto, de elementos da Comissão Municipal de Proteção Civil, da Comissão Municipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios e comunicação social, que o Presidente da Câmara Municipal, José Carlos Rolo e a vereadora responsável pela área da Protecção Civil, Cláudia Guedelha, fizeram a entrega do chamado “Kit de primeira intervenção e rescaldo de incêndios florestais”. Tratam-se de equipamentos de primeira intervenção, a serem utilizados na fase inicial de um incêndio. Pretende-se, com esta medida, salvaguardar intacta a área rural numa altura em que as temperaturas elevadas podem colocar em risco as zonas mais vulneráveis a incêndios. A entrega teve lugar no final no Campo de Tiro de Paderne, o qual se situa no lugar das Barradinhas (na direção Paderne-Boliqueime).
A ideia surgiu há dois anos e foi, agora, concretizada
No valor de cerca de seis mil euros, este “kit” consta de “dois depósitos de polietileno, um de 1000 e outro de 600 litros, um moto bomba de pressão com quatro tempos e 100 metros de mangueira, um enrolador de mangueira, agulheta de pressão, um extintor de pó químico de 6 kg, um jerricã de 5 litros, 8 metros de mangueira para aspiração e um chassi tubular para carrinhas 4×4 de suporte para depósitos”, segundo nota de imprensa enviada ao POSTAL.
José Carlos Rolo referiu que “a ideia surgiu há dois anos aquando da Feira de Caça e Pesca e Tavira e que ao ver um fabricante destes equipamentos, considerou que os mesmos deveriam ser adaptados em formato para uma primeira intervenção e seguindo a linha de ação “Cada Caçador, um Vigilante”, formalizada no verão do ano passado”.
“Considero que os nossos caçadores são os atuais guardiães da Natureza, por isso ser tão útil este equipamento. Todos os anos, esta Associação tem uma acção de limpeza da nossa floresta e é quem anda ao longo de todo o verão a distribuir água aos animais que andam pelo barrocal e não têm onde beber; são quem está no terreno, porque os nossos campos já não têm pessoas nele a trabalhar ao longo do dia. Como tal, este investimento é irrisório, face à importância que tem para a primeira intervenção no combate aos fogos em zonas florestais”, acrescenta José Carlos Rolo.
(AC/CM)