Duas mil figuras distribuídas por mais de 100 metros quadrados, entre musgo, areia, pedras e cursos de água, retratam o nascimento do Menino Jesus no Tradicional Presépio dos Bombeiros Municipais de Tavira, que inaugurou à população nesta véspera de feriado.
Além de estarem à disposição da comunidade sempre que necessário, os Bombeiros de Tavira demonstram há 15 anos dotes artísticos através desta iniciativa.
“Fazemos isto de forma a prestar, de uma forma diferente, mais um serviço à nossa comunidade”, começou por dizer ao POSTAL Miguel Silva, comandante da corporação tavirense desde 2006.
A iniciativa, patente no Quartel dos Bombeiros Municipais, é para a corporação um “orgulho”, afirma o comandante, visivelmente satisfeito por abrir as portas do quartel uma vez mais.
“Temos imenso orgulho nesta iniciativa porque já tem muitos anos e porque contribui para que as pessoas visitem os bombeiros. Acima de tudo o grande objectivo que pretendemos atingir com esta tradição é que a população visite as instalações dos bombeiros porque isso é bom sinal”, frisou o responsável.
“Se for a população a vir aqui, normalmente, é porque está tudo bem e é isso que queremos”, acrescentou Miguel Silva.
Todos os bombeiros colaboram na construção do presépio, que demora cerca de um mês para conseguir ter todas as características da época e todos os efeitos decorativos realistas que podem ser observados.
“Fazêmo-lo [o presépio] a pensar na nossa comunidade, especialmente nas nossas crianças, e por isso é que é um presépio baixinho”, explica Miguel Silva.
A temática não tem muito que saber. “Trata-se de uma reconstituição, o mais próxima possível, do que se sabe acerca do nascimento de Jesus Cristo. É uma recriação de época com as profissões e actividades que existiam na altura”, esclarece o comandante, salientando que “este presépio não é melhor nem pior do que qualquer um de outra corporação de bombeiros. O ideal é que as populações os visitem todos, porque todos são feitos com muito amor, muito carinho e muita dedicação”.
Veja a fotogaleria abaixo.
(Com Henrique Dias Freire)