O presidente da Câmara de Lagoa, Francisco Martins, recebeu os 17 Bombeiros Voluntários que irão fazer parte da Brigada de Intervenção Permanente, cujo funcionamento terá um custo anual estimado de 120 mil euros.
“O concelho de Lagoa cresceu e esse crescimento fez alterar os hábitos e costumes da sua população. No que diz respeito ao Corpo de Bombeiros Voluntários de Lagoa [BVL], essas mudanças deram origem à necessidade de uma resposta operacional diferente, que requer prontidão imediata, formação especializada, treino intenso e especificação técnica”, explica a autarquia em nota de imprensa enviada esta sexta-feira às redacções.
“Nesse sentido e perante a necessidade de modernização dos BVL, foi proposta a criação de uma Brigada de Intervenção Permanente com o objectivo principal de socorro imediato à população no âmbito de incêndios, inundações, desabamentos e, de um modo geral, em todos os acidentes, o socorro e o transporte de acidentados e doentes, incluindo a urgência pré-hospitalar”, continua o município.
Para garantir uma “resposta efectiva”, a Brigada estará de “prontidão total” 24 horas por dia, sete dias por semana e 365 dias por ano, assegura a edilidade.
A Brigada é composta por duas equipas – uma de intervenção especializada e outra de intervenção pré-hospitalar – com sete elementos, dos quais um habilitado com o Curso de Chefe de Equipa, dois condutores (sendo um obrigatoriamente de pesados), um tripulante de ambulância de socorro e três operacionais, com Curso de Incêndios Urbanos/Florestais, Curso de Salvamento e Desencarceramento e Tripulante de Ambulância.