A Estrada Nacional 125 ganhou dois novos pontos negros de acidentes, totalizando cinco pontos negros, entre 2016 e 2017.
Com esta subida, a EN125 retirou do topo, da lista da via mais perigosa de Portugal, a CRIL que até agora liderava a tabela com três pontos graves de acidentes.
Para segundo lugar, também passou a estar a A2 que liga o Algarve a Lisboa, com ligação através da Ponte 25 de Abril, com quatro pontos perigosos.
Se a perigosidade da EN 125, que liga Vila Real de Santo António a Vila do Bispo, não causa grande admiração aos algarvios, cuja reivindicações legítimas agravaram-se com a introdução de portagens na A22, vulgo Via do Infante, já a auto-estrada que liga o Algarve a Lisboa revela bem o “desprezo político” do Poder Centrar para com os algarvios e a região do Algarve.
À CRIL, que desceu para terceiro lugar com três pontos, juntam-se outras quatro estradas com o mesmo número de pontos negros.
Em 2017, foram identificados 50 pontos negros nas estradas portuguesas, o número mais alto desde 2014.
Mais de dois terços dos acidentes deram-se com bom tempo
Nos últimos anos, o número de acidentes aumentou, mas resultam em menos mortes.
Embora 2017 tenha sido um ano trágico com mais 65 vítimas mortais do que no ano anterior.
No Algarve, registaram-se 30, o mesmo número de mortos registados em Coimbra e Braga.
Porto foi o distrito com mais vítimas mortais, 68, seguido por Setúbal com 56 e Lisboa com 51.
Sobre os acidentes, com ou sem feridos graves, um elemento curioso é mais de dois terços terem-se dado com bom tempo. Por dia, são uma média de 47 acidentes com chuva contra os 109 sem chuva.