O Posto Territorial de Loulé encontra-se a funcionar apenas com uma viatura operacional, as restantes cinco encontram-se em reparação. Segundo a Associação dos Profissionais da Guarda, “os episódios de avarias têm sido recorrentes, em face da obsolescência dos equipamentos e não realização de investimento”.
Este posto cobre uma área muito extensa do concelho de Loulé, que se estende a norte da EN 125, confronta com o Alentejo e percorre longitudinalmente o concelho entre Boliqueime e São João da Venda.
Para Cristóvão Norte, deputado algarvio do PSD, “é inconcebível a GNR funcionar nestes termos, sem condições de servir bem os cidadãos e zelar pela sua segurança, vida, bens e propriedade. É importante corrigir com urgência, pois quando a eficácia das forças de segurança enfraquece pode-se ter resultados indesejáveis na criminalidade. A presença é sempre dissuasora.”
Por outro lado, o deputado assinala que “as pessoas vivem convencidas de questão a fazer grandes investimentos na GNR – eu próprio também quando oiço o que diz o Governo – mas depois, no dia-a-dia, nas pequenas grandes coisas, vê-se que não é nada assim. O investimento público que se faz não chega para repor os equipamentos que há, por isso são muitas situações, na segurança, na saúde, na ferrovia, enfim, é o resultado da ideia que não há austeridade havendo, desequilibrando funções vitais do Estado”.
O deputado apela para que “esta e outras questões no domínio da segurança sejam atendidas prontamente: a ideia de segurança é nuclear no que o Algarve é e representa para terceiros. Abalá-la tem custo e não podemos fazer perigar esta boa fundação que temos. Atacar estes problemas é essencial para isso. São cada vez mais recorrentes, infelizmente”.
Nesse sentido Cristóvão Norte e José Carlos Barros solicitam “ao Governo a necessidade de assegurar os meios para que a GNR actue na região com as condições para cumprir a sua missão e prover a ordem e segurança pública”.