O casal holandês de pintores, Justine e Edwin, a viver em Olhão há 10 anos, irá expor as suas pinturas individuais, bem como suas maiores obras conjuntas. A exposição estará patente na Associação Cultural Re-Criativa República 14, em Olhão, entre os dias 7 de junho e 1 de julho. Os seus estilos contrastantes são complementados em pinturas de naturezas-mortas, como homenagem e respeito, tanto ao pintor, quanto ao parceiro.
A maior parte do trabalho mostrado será de Edwin – gestual e experimental, enquanto o trabalho de Justine é metódico e meticuloso.
Edwin Hagendoorn, “um realizado e talentoso artista é um homem humilde e quieto mas através da pintura, ele encontra a sua voz – que não é baixa, é alta, é ousada, não convencional tanto na narrativa, material e estilo”, segundo nota de imprensa enviada ao POSTAL.
O conjunto de obras, feito ao longo de um período de 5 anos, desafia e empurra os limites, às vezes de forma crua, áspera e, desconfortável.
“Há uma brutalidade que é honesta; as personagens dessas pinturas gestuais parecem fazer troça do público, desafiando o espectador a olhar mais fundo e mais escuro”, diz nota de imprensa enviada ao POSTAL. Hagendoorn diz que, para si, “a pintura é liberdade e o desenho respiração”. Hagendoorn é um observador, um mestre da linha; ele observa, ele desenha, ele regista, captando a essência expressiva de um transeunte, com sensibilidade e (sentido de) humor, muitos dos seus temas são residentes da sua cidade adoptiva, Olhão.
Justine Albronda escolhe assuntos em que os factores permanecem constantes, como a natureza morta, capturando com cuidado pequenos detalhes de objectos inertes.
(AC/HF)